domingo, 31 de agosto de 2008

OS AMIGOS DE NOSSOS FILHOS.


 Fazer amizades é algo normal, principalmente quando se é criança. Não há nada de mais em deixar seu filhote brincar com coleguinhas de escola e vizinhos, chamá-los para aniversários e festinhas, por exemplo. O problema é que as crianças nem sempre têm discernimento suficiente para distinguir o certo do errado e diferenciar as boas das más companhias. E as coisas se agravam ainda mais na adolescência, quando são formados grupinhos e a influência dos amigos no comportamento do jovem passa a ser maior até que a dos pais. É principalmente nesta fase que você deve observar bem a escolha das amizades de seus filhos - e tomar cuidado para que essas relações não se tornem péssimas influências para eles.
 
 Quando chega à puberdade, o jovem tende a romper com os valores dos pais e passa a buscar uma identidade própria. Essa busca o faz tentar inserir-se em grupos, o que é importante para a formação emocional do adolescente.
 
  A tarefa de permitir ou não que o filho se junte a pessoas que podem fazer mal ou bem a ele é dos pais, que, acima de tudo, precisam estar abertos e dispostos a conversar.

Já pensou em reparar em quais nomes seu filho menciona quando fala de amigos da escola ou de outros lugares? Isso ajuda a reconhecer aqueles que mais estão ao redor dele. Como quem não quer nada, pergunte coisas sobre esses jovens: onde moram, se tiram boas notas, o que gostam de fazer. Quando seu filho quiser recebê-los, não recuse. Quer melhor oportunidade para conhecer pessoalmente aqueles com quem ele anda? Abra as portas de sua casa - é melhor do que forçar o adolescente a procurar outro lugar

Nenhum comentário: