sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Com a licença do Rei Arthur

Uma das falácias mais populares entre os arcoiristas de camisa feia é a que discorre sobre a existência de uma pretensa arrogância rubro-negra que nos seria distintiva. O foco dessa conversa fiada é a acusação de que nós, rubro-negros que torcemos pro Mengão, vivemos em uma espécie de realidade virtual onde o Flamengo seria hegemônico e indiscutivelmente o melhor time do país. E mais, que nós, delirantemente, havíamos construído toda uma estrutura argumentativa que apresentava reles e inconclusivos resultados em confrontos diretos, títulos e recordes para sustentar nossa inaceitável visão de mundo. A partir dessa idéia central sedesenovela uma aborrecidíssima teoria comportamental que termina por nos imputar a desonra da soberba e da arrogância.
Muita gente não gosta da pecha de arrogante e talvez apareça aqui um ou outro pedindo para que baixemos nosso tom, para que respeitemos os mortos de fome e que não cantemos nossa superioridade antes dos jogos. Lamento nunca poder atendê-los, porque esse é o jeito Flamengo de ser e eu me sinto muito à vontade pra continuar seguindo a tradição. Não to nem aí pra o que a arco-íris acha de nós. Esse papo de arrogante comigo não cola. E é muito fácil desqualificar esse caô.


Porque não consigo conceber arrogância maior do que a exibida pelos nossos detratores nos combates diários pela internet a fora, onde a entrada dos malvestidos sempre foi franqueada para a livre troca de idéias e de porradas.


Reparem que para esses esquisitões todo título do Flamengo é ilegítimo ou teve ajuda do juiz. Nós só ganhamos roubando porque a Globo isso, a CBF aquilo ou a Vulcabrás aquilo outro. Nossa torcida é a maior por causa da TV, somos campeões de bilheteria porque o ingresso no Rio custa 1 real e só ganhamos o Brasileiro 2009 porque todo mundo resolveu abrir as pernas pra nós ao mesmo tempo. À luz dessa teoria, é incrível a incompetência do Flamengo, pois levamos exatamente 37 rodadas pra conseguir liderar o tal campeonato que ninguém queria ganhar.
Mas, sem dúvida nenhuma, a maior de todas as provas que a arrogância em nossa casa não vigora é ver os xiliques, faniquitos e ataques de pelanca de quem contesta a legitimidade, a lisura ou a heterossexualidade do nosso hexacampeonato. Antes eram só os malucos do Ixpó que contestavam 87, no que foram seguidos pelos bambis interesseiros e mau caráter a partir de 2007. Mas agora a doença se generalizou e o hexa do Mengão machucou tão fundo a arcoirizada que tem até colorado e atleticano, clubes que se notabilizam por não ganhar naada, desde o tempo dos hippies, querendo tirar onda de defensor da antimatemática. Logo eles, que disputaram a Copa União e foram devidamente atropelados pelo Mengão Fuderosão Hexacampeão da Justiça.
Tudo isso não passa de despeito, inveja e dor de cotovelo, meus amigos. A verdade é que a nossa descomunalmente gigantesca torcida, mas nem por isso menos modesta, deu show de humildade e comparecimento em qualquer parada do país durante todos os 17 anos do imoral jejum a que fomos submetidos. Mesmo em posição de inferioridade numérica nós nunca deixamos de apoiar e defender nossos pontos de vista com a única arma que tínhamos ao nosso alcance: a acachapante superioridade moral e esportiva do Mengão diante da arcoirizada. Superioridade sobejamente demonstrada através de fatos, resultados, retrospectos e títulos à mancheia. Esse nosso jeito humildemente fanfarrão de ser leva nossos adversários á loucura e por isso nos atiram as pedras da injustiça e da desprezível inveja.

Nós seguiremos em nossa altivez. Sem nos importar com o ladrar dos cães, levando nossa caravana pra frente e pregando nosso evangelho no sapatinho que nós é característico. O mais legal disso tudo é saber que durante muito tempo vai ter gente se rasgando de norte a sul do país cada vez que alguém disser o Flamengo, hexacampeão do Brasil. Hahahaha! Como já foi dito anteriormente, quem mandou deixar o Mengão chegar? Agora vocês vão ter que aturar.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Findou-se o Carnaval...

Tempo de cartase, tornando LIVRE pensamentos e emoções que se encontravam reprimidos no inconsciente. Tempo de viajar sem sair do lugar, de extravasar a alegria em folia.




Quem aproveitou, aproveitou...
Mas sempre haverá um outro carnaval.

Alianças


Alianças são um sinal clássico de compromisso entre duas pessoas. Algumas preferem outros símbolos, mas este anel, seja de ouro (em casamento) ou prata (em namoro), reflete uma simbologia muito antiga. O motivo de usar o anel no dedo anular surgiu entre os gregos e os romanos, vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia que estava diretamente ligada ao coração.

No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.

Não é costume em todos os estados usar esta simbologia num namoro, mas em MG é bem comum. De uma forma ou de outra, há muitas pessoas que costumam observar as mãos do sexo oposto, muitas vezes apenas por curiosidade, a fim de ver se a pessoa é compromissada ou não, seja em namoro ou casamento.

Seja qual for o símbolo que você escolha para seu relacionamento, sempre haverá uma pessoa anônima que procurará por ele, afinal, somos cortejados em olhares por onde quer que passemos.



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Turismo do terceiro Mundo


Verão no Brasil significa calor, praia, suor e vinda de turistas para o litoral brasileiro. Mas nem tudo é alegria e motivo de comemoração. É justamente nesta época do ano que a exploração sexual de crianças e adolescentes aumenta, principalmente nas cidades turísticas.


Exploração sexual infantil nada mais é que a comercialização da prática sexual com crianças e adolescentes. Os exploradores são aqueles que pagam pelos serviços sexuais e aqueles que induzem as crianças e os adolescentes a se prostituir.


Órgãos que buscam a eliminação dessa prática consideram que fica mais difícil detectar focos de exploração sexual infantil em áreas nas quais são os próprios pais que obrigam seus filhos a se prostituir, o que é uma prática freqüente, sobretudo devido à pobreza das famílias.

Crimes Sexuais...diferenças.


Pedofilia: Consta na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes. O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas. O Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não preveem redução de pena ou da gravidade do delito se for comprovado que o abusador é pedófilo.

Violência Sexual: A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes é uma violação dos direitos sexuais porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade de garotas e garotos. Ela pode ocorrer de duas formas: abuso sexual e exploração sexual (turismo sexual, pornografia, tráfico e prostituição).

Abuso sexual: Nem todo pedófilo é abusador, nem todo abusador é pedófilo. Abusador é quem comete a violência sexual, independentemente de qualquer transtorno de personalidade, se aproveitando da relação familiar (pais, padrastos, primos, etc.), de proximidade social (vizinhos, professores, religiosos etc.), ou da vantagem etária e econômica.

Exploração sexual: É a forma de crime sexual contra crianças e adolescentes conseguido por meio de pagamento ou troca. A exploração sexual pode envolver, além do próprio agressor, o aliciador, intermediário que se beneficia comercialmente do abuso. A exploração sexual pode acontecer de quatro formas: em redes de prostituição, de tráfico de pessoas, pornografia e turismo sexual.


Em sua origem grega, a palavra pedofilia significa “amar ou gostar de crianças”, sem nenhum significado patológico. De acordo com estudiosos, o termo pedófilo surge como adjetivo no final do século 19, em referência à atração de adultos por crianças ou à prática efetiva de sexo com meninos ou meninas

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Crônica do Amor


Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso.
Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.