sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O PECADO DE SER MULHER...

    Existem mulheres afegãs que ateiam fogo ao próprio corpo na esperança de escapar da violência doméstica, confiantes que irão perecer. Contudo, muitas sobrevivem com queimaduras que as deixam horríveis. No hospital negam, não admitem sua tentativa de suicídio fracassado por medo de receber tratamento pior, além da autoimolação ser vergonhosa.



    Mais da metade das mulheres que se encontram na ala de queimados de um hospital afegão tem entre 9 e 11 anos, pois é prática comum casar-se nesta faixa etária por aquelas bandas. Para que cheguem a tal decisão imagine os longos períodos de trauma psicológico e físico durante essas uniões.



   E tem Maria que reclama, chora e diz que vai embora  só porque o José foi jogar futebol domingo de manhã.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Família Real brasileira


  Depois de ler mais de uma dúzia de livros sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, chego a conclusão que o filme Carlota Joaquina de direção da talentosa Carla Camurati que mostrou na telona os personagens principais como uma rainha pérfida, ninfomaníaca e histérica e o monarca D. João como um glutão, incompetente e abestalhado, poderia ter sido melhor dirigido pela turma do casseta e planeta de tão caricato, absurdo e hilário.
 
 
 
" Foi o único que me enganou"
Napoleão Bonaparte, nas suas memórias escritas pouco antes de morrer no exílio da Ilha de Santa Helena, referindo-se a D.João VI, rei do Brasil e de Portugal.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A TRIBO DOS PÉS NO CHÃO.

  Parece que tem gente de todo jeito em todo lugar, até aí nenhuma descoberta fantástica. Mas, é exatamente sobre isso que quero falar, do comum, do simplório, da mesmice. Existe um grupo de pessoas, eu conheço uma, que se orgulham (seria esse otermo certo?) em se vestir de resignação na vida. Resolvi chamá-los de "A tribo dos pés no chão".
  Acho que leram no horóscopo que são meticulosos, práticos, de apurado senso crítico, com grande capacidade analítica, organizados, cautelosos, reservados e prudentes. Talvez seja um desses signos de Terra e portanto com os famigerados "pés no chão". Não vejo problema em quem é ou quer ser assim, mas usar o clichê como desculpa pra ser "blasé", cinza, opaco é mera sujeição à covardia, ao medo. Do fundo do buraco de seus receios se enganam achando que os sonhadores são fúteis, são contraproducentes ou coisa igual.
 Tendem a viver na defensiva, desconfiam de tudo e sentem-se apavorados quando perdem o controle de sua vidinha MATIZ, da sua zona de conforto em volume baixo, quase inaudível. Não se permitem intensidade com seus abraços mornos, suas declarações monossilábicas...afinal de contas eles são "pés no chão". E "pés no chão" não sonham, não viajam em devaneios, não perdem o rumo por causa de amor, nem se deixam seduzir pela paixão.
 
  Yankes, nordestinos, polacos, castelhanõs e nórdicos eles estão em toda parte com suas fitas métricas, suas réguas T, compassos e esquadros a medir os passos a serem dados com cautela e precaução. Contudo o que mais me estarreceu foi o fato de um desses "pés no chão" que fiz questão de cruzar o caminho por ter-lhe muito carinho, muito apreço e real admiração me acusar de algo sem sentido, criado do nada para se sentir imune e sem peso na consciência por não ter coragem de admitir o meu poder de tira-lhe os pés do chão.



Eu te amo!!!
 

domingo, 5 de agosto de 2012

VERDADEIRO CANALHA (Bezerra da Silva)

Você vive de trambique,
Deita na sopa
E se atrapalha,
Olha aí, seu canalha...


 Se elegeu com votos da favela,
Depois mandou nela
Metê bala,
Isso é que é ser canalha...


 
 Rapinou o dinheiro do povo,
Saiu esbanjando
E fazendo bandalha,
Veja bem, seu canalha...



 Comprou carrão,
Fazenda e mansão
E o povo na miséria comendo migalha,
Veja bem, seu canalha...



 Está livre a poder de propina,
Porém a justiça divina
Não falha,
Se liga canalha...



Viver de moleza é muito bom,
Quero ver você
Encarar uma batalha,
Vai trabalhar, canalha!
 


E no dia do judas tu fica na tua,
Se tu for pra rua
A galera te malha,
Fica em casa, canalha!


 Comeu, bebeu, fumou e cheirou,
Depois caguetou
O cabeça-de-área,
Olha a bala, canalha...


 Nunca vi ninguém dá dois em nada
E também se ver
Cadeado não fala,
Aprende isso, canalha...

 
  E depois daquele par de chifres
Em que altura está
O teu chapéu de palha,
Já viu isso, canalha?

  
  Você calado tá errado...
E falando nem se fala...

De repente o bicho pegou,
Tu se empirulitou
E jogou a toalha,
Sai correndo, canalha!!!
 

Canalha, tu é um verdadeiro canalha.