domingo, 20 de maio de 2012

O que eu aprendo de bom...nunca esqueço

Estava assistindo junto com meu filho ao jogo da final da Europe champions league entre Bayern Munchen(alemão) e Chelsea(inglês) e fui indagado pelo pequeno rebento para quem eu estava torcendo, em ato contínuo respondi que para ninguém. Não satisfeito meu púberbe sucessor afirmou que eu deveria tomar um partido, não poderia ficar em cima do muro, se assistia ao jogo deveria ter uma preferência. P...oderia dar mil desculpas, mas resolvi alimentar o seu desejo de disputa e busquei um motivo na gaveta do meu subconsciente que fosse coerente. Respondi que torceria contra o time inglês por ser ele de um empresário só, daqueles que tem o poder econômico como força motriz e o outro era um clube centenário tradicional, etc, etc.

Mas, queridos amigos, só dei essa resposta porque em meu remoto passado ouvi um comentário de um especial amigo que na final da copa do mundo de 1986 contra tudo e contra todos dizia torcer pela Argentina por ser um país do terceiro mundo contra uma potência européia. Vejam bem, somos brasileiros acostumados a disputar palmo a palmo qualquer coisa que esteja em epígrafe contra argentinos. E a consciência política dessa figura "sui generis" o faz deixar de lado a adversidade esportiva em prol de algo maior. Estou falando de Luiz Vaz, o mesmo cara que numa fila de ônibus (669- Pavuna-Meyer) recusou entrar na minha frente em respeito as pessoas que aguardavam mais tempo que ele naquela parada. O mesmo homem que, ouvi dizer, deixou de ganhar dinheiro por não concordar derrubar árvores num projeto de engenharia civil para apart-hotéis num local de mata atlântica.

Enfim, a D. Amélia(progenitora dele) é uma privilegiada entre tantas outras mães deste planeta Terra por possuir entre seus descendentes diretos o meu médico-intelctual pessoal (Zeca), o altruísta (Mau), o centrado (Dudu), o meu irmão camarada e dono de uma sensibilidae incomum (Marcelo Memê) além desse ícone da minha adolescência que por tempos chamei de Lula Boy em referência a um personagem de um seriado televisivo. O cara é particpativo, é pai, é companheiro, é ativista, é artista, paisagista, é verdadeiro e gosta de mim.

Fato é que faz parte do meu show como dizia Cazuza e de vez em quando ainda me aproprio de algumas pérolas poéticas que ele nos brinda nesse facebook para impressionar incautas propensas conquistas do meu imenso fã clube, rsrsrs. Valeu Luiz Vaz (resolvi a parada com o moleque)!!!
 
 

Ela saiu para ver o céu e o mar...