sexta-feira, 24 de junho de 2011

O balé dos hormônios e suas reações.

   Amar, de certo modo, é ter reações químicas em cascata.

  No caso da espécie humana, quatro milhões de receptores na pele podem captar os carinhos recebidos e enviar a mensagem do prazer ao cérebro. Este, a princípio, manda as glândulas competentes liberar cortisona, açúcares e adrenalina no sangue. O coquetel mexe com o organismo: o coração e a respiração disparam, o metabolismo se acelera, os vasos capilares se dilatam. Com isso, a pele fica ruborizada e a temperatura do corpo aumenta. Devido a todo esse calor, as glândulas, da pele, que se concentram em regiões como os órgãos genitais, funcionam a pleno vapor, produzindo substâncias cujo odor típico aumenta a excitação.



 O cérebro torna então a reagir, desta vez autorizando a liberação de dopamina, um hormônio de efeito antidepressivo, nas células nervosas. Quando a mistura de agentes químicos parece chegar ao ponto de ebulição, o sistema nervoso, cauteloso por experiência, envia acetilcolina, um hormônio antagonista das substâncias excitantes. A súbita interrupção causa um espasmo que o corpo, no limite do estresse, como uma corda de violino distendida ao máximo, recebe com o maior prazer... é o orgasmo. Em seguida, o cérebro encerra o expediente com a liberação das endorfinas, analgésicos naturais que provocam a sensação de relaxamento após o sexo.

HARÉM

  Por mais que nos pareça tentador a idéia de ser um sultão e usufruir dos prazeres da poligamia, ter um harém não era uma orgia desenfreada, era algo organizado e que além de muito gastos tinha suas regras.


Não era uma suruba maluca como alguns pensam. Pelo contrário, a coisa era tão organizada que tinha até escala para escolher a mulher que passaria a noite com o dono do harém. Havia também uma hierarquia, dividindo a mulherada em escravas, amantes e esposas oficiais.


A mulher mais poderosa não era nenhuma esposa, nem odalisca, e sim a mãe do sultão


Todas as demais despertavam menos atenção que a esposa "favorita", mas outras três mulheres também ganhavam o direito de ser esposa do sultão. Esse status garantia luxos como quartos e eunucos particulares para cada uma delas.

As odaliscas ocupavam o cargo hierarquicamente mais baixo entre as mulheres do sultão e tinham também que fazer os serviços domésticos, como cuidar da limpeza. As que mais se destacavam podiam ser "promovidas" a amantes (concubinas)


As concubinas eram as mais belas e educadas escravas, que cantavam e dançavam para o sultão. Em geral, tinham direito a só uma noite de amor com ele. Mas, se engravidassem, viravam amantes regulares - por supostamente serem mais férteis para gerar herdeiros.
Para evitar que uma mulher tivesse um filho que não fosse do sultão, os funcionários do palácio eram castrados e davam adeus a seus testículos. Havia tanto eunucos negros como brancos. Estes, normalmente capturados na Europa, assumiam funções administrativas.

Os eunucos negros eram escravos africanos que cuidavam da segurança das mulheres. O convívio próximo a elas custava-lhes a retirada não só dos testículos mas também do pênis! Era o chefe dos eunucos negros quem conduzia as amantes para os aposentos do sultão.
Entre as esposas oficiais, havia a "favorita", que era a segunda mulher mais poderosa do harém. Seu grande sonho era ver o filho assumir o trono quando o sultão morresse. Mas sempre havia o risco de o sultão indicar como herdeiro um filho com outra esposa.