sexta-feira, 4 de julho de 2008

O ÚLTIMO ELIMINADO

   Me digam caros amigos como um clube de tradição doméstica, reconhecido como timinho, que já foi rebaixado até a terceira divisão, que retornou a elite do futebol brasileiro através do artifício da virada de mesa com ajuda de alguém da índole de Eurico Miranda, dirigido por médicos mais preocupados em propagandear seu plano de saúde particular e treinado pelo arrogante, alienado e individualista Renato Portaluppi poderia ser Campeão do mais importante torneio do continente americano?
    Como jogadores mercenários do quilate duvidoso de Conca (traidor da colina), Dodô (pseudo-artilheiro de aluguel que já está de saída), Thiago Neves (171 nato com seus diversos contratos) e Washington (que nunca jogou em time grande) comandados por alguém que tem no seu discurso de mal perdedor a tônica de sempre, culpar arbitragem, jogadores e ainda por cima dizer que os vencedores também tem seu dia de derrota. Como se fosse ele e não o clube o grande fracassado. Pois é assim que do alto da sua falta de humildade pensa o provinciano técnico do fluzinho. 
   Fica o ensinamento e a lição. É preciso muito mais que meia dúzia de muquiranas pra se fazer um CAMPEÃO, que venha a realidade ÚLTIMO COLOCADO NO BRASILEIRÃO!!!

Arnaldo Greg


terça-feira, 1 de julho de 2008

CIDADANIA 1


O governador do Rio de Janeiro mostrou-se indignado com o assassinato de um jovem de classe média por um profissional que pago com nossos impostos deveria fazer a segurança da população. Muito justo e compreensível, não fosse o fato de policiais militares abaterem como insetos dia após dia jovens na mesma faixa etária de Daniel Duque, só que bem distante das danceterias da Zona Sul. No auge de sua irritação o governador brada aos quatro ventos o despreparo do policial e como consequência sua iminente expulsão dos quadros da corporação, como se não fosse ele responsável maior pela falta de destreza e competência de seu subordinado.


Um fato não justifica o outro, mas seria de grande valia se as mães de dezenas de menos abastados tivessem o mesmo espaço na mídia para clamar por justiça, como fez o programa vespertino de Ana Maria Braga. Os familiares e amigos do jovem Daniel com toda razão farão uma manifestação em favor da paz e contra a impunidade, mas me fica uma dúvida. Será que neste País em que se arrastam meninos de automóvel pelas ruas como se bonecos de Judas fossem e pais lançam suas filhas de janelas de edifícios só nos preocuparemos com tais situações quando formos atingidos ou perdermos entes queridos?