
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
morrer de saudades
de uma única vez ter-lhe tocado
as curvas que me ofereceste
a fenda, o rio, o obscuro.
Porão que esconde o ninho
da paixão desenfreada
e o olho do vulcão que me chama!
Depósito da lágrima que a vulva chora
quando nela afunda o nervo teso
pedindo para sempre ficar preso
Montes gêmeos, gomos
Imã dos olhos que me faz apaixonado
no gingado de canção
do gamado enfeitiçado
neste planeta a ser explorado
farto, opulento, lindo e inexplicável
Conto as horas esperando pelo dia
em que mergulhado neste mundo
me esquecerei da vida
enterrado bem profundo.
Um comentário:
Adorei!!!!!!!!!!!
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