quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma farsa de proporções global.




Os evangelistas não mencionaram a data do nascimento de Jesus Cristo. Lucas informou que pastores estavam em vigília noturna, guardando o rebanho nos campos, atividades de primavera ou verão no hemisfério norte. Bispos dos primeiros séculos fizeram numerosas especulações; alguns aderiram ao 25 ou 28 de março, outros, ao 19 de abril ou ao 20 de maio.

Convém saber que, até o século IV, os cristãos do Ocidente não comemoravam o nascimento de Jesus. Os do Oriente festejavam no dia 6 de janeiro a “manifestação” de Jesus na terra, chamada de “epifania do Senhor”.

No mundo pagão do século III, o culto de
Mitra, também chamado de “Sol Invencível”, adquiriu grande importância no mundo romano. O império promovia, todo dia 25 de dezembro, grandes festas e jogos em homenagem ao dies natalis (dia do nascimento) desse deus.

No século seguinte, para se opor à popularidade desse deus pagão,
a Igreja resolveu situar em 25 de dezembro o nascimento de Cristo, o novo “Sol Invencível”. Ou seja, tratou-se de uma decisão política, não relacionada ao evento histórico em si.


OBS: A “gruta da natividade” foi invenção posterior. Boi e jumento apareceram tardiamente na tradição do Natal, inspirados em versículo do profeta Isaías: “O boi
conhece o seu dono; e o jumento, a manjedoura de seu senhor“.


De onde vem o Natal que conhecemos? Não se sabe. A única certeza: não é bíblico

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