domingo, 17 de janeiro de 2010

Os donos da verdade


Toda vez que julgamos alguém é a partir de uma atitude de arrogância, de uma ilusão de superioridade. Pretendemos estar em um pedestal que nos coloca acima dos outros. Estaremos medindo os outros por nossa própria régua, por nossa própria escala de valores.
E que divindade nos nomeou de “a pessoa certa?” Não sejamos tão pretensiosos! Quando julgamos os outros, não os definimos, definimos a nós mesmos.
Julgar atitudes alheias é quase sempre uma forma de se revelar ou expor as próprias tendências, boas ou más. Aproveite o tempo que você desperdiça em julgar os outros para melhorar a si mesmo.

Por exemplo: toda vez que você se perceber irritado ou zangado com alguém, não contemple a pessoa, mas a si mesmo. A pergunta a fazer não é: “Que há de errado com esta pessoa?” e sim “O que esta irritação revela a meu respeito?” E diga para si mesmo: “A causa de minha irritação não está nesta pessoa mas em mim”. Logo você compreenderá que sua frustração e irritação em relação à outra pessoa são sentimentos auto-infligidos. Lembre-se que quando a outra pessoa está errada, o erro é relativo, é apenas em relação às suas expectativas.

Quando você se irrita com alguém é porque ela não corresponde às suas expectativas. E por que deveria? Quanta tolice e arrogância existem ao exigir que a outra pessoa veja as situações pelo seu ponto de vista? Se os outros apenas pensassem, dissessem e fizessem aquilo que você lhes manda pensar, dizer e fazer, sua insatisfação acabaria num instante. E a deles também.

Deve ser muito frustrante quando os outros se negam a reconhecer que você tem sempre razão! * * *

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